O ano de 2020 vai terminar com a diminuição de números de acidentes de trânsito com vítimas e sem vítimas e também de autuações (multas) de motoristas que cometeram algum tipo de infração no trânsito dracenense.
Nos dados de 2020 estão somados os totais mensal de janeiro a novembro, enquanto que no ano passado já estão somados os doze meses de 2019. Esses números foram divulgados pela 1ª Cia da Polícia Militar atendendo solicitação do Jornal Regional, indicam que em 2020 foram feitas 1.650 autuações de âmbito estadual ou municipal no trânsito, contra 1.755 no ano de 2019. Sendo assim, 105 a menos, dando uma redução de 6%.
Neste ano a Polícia Militar atendeu 223 acidentes com vítimas, contra 306 em 2019 (redução de 27%) e 179 sem vítimas contra 322 no ano passado (redução de 4%). O capitão Marcelo Cavalcante, que é comandante da 1ª Cia, que antes de sair de férias, analisou os números relacionados ao período do início da pandemia que provocou restrições e nos meses a que houve a flexibilização.
Ele afirmou que em 2020 os números mostram que repetiu a instabilidade registrada em 2019, tanto quanto a autuações (multas) e em acidentes. “É possível observar que houve uma certa redução, principalmente no meio do ano, entre os meses de abril até agosto. Por conta da pandemia e do isolamento social teve diminuição, mas que na medida que as coisas foram retornando ao grau de normalidade os números de multas e acidentes tiveram crescimento por causa da aglomeração de pessoas e aumento de veículos nas avenidas”, disse Cavalcante.
“Nós intensificamos as operações de fiscalização com vistas aos condutores exacerbando e cometendo a direção perigosa, principalmente na Avenida Washington Luiz. Também tivemos ainda, de uma forma que não acontecia há certo tempo, o emprego do efetivo da Escola de Formação de soldados nos últimos meses em estágios operacionais. Resumindo, a quantidade de acidentes só diminuiu no período que as pessoas mais estavam concentradas no isolamento social e a as autuações manteve certo padrão e aumentou um pouco com as operações e o emprego dos alunos nos estágios operacionais”, comentou o capitão.