O Estado de São Paulo oferta 322,7 mil testes de HIV e sífilis logo na primeira semana do “Dezembro Vermelho”, mês que simboliza a luta contra a Aids.
Em Dracena, a Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica, promovem a Campanha “Fique Sabendo” que consiste na realização gratuita de exames de HIV, Sífilis, Hepatites B e C. Até a próxima segunda-feira, 7 de dezembro, moradores da cidade que quiserem realizar os exames de HIV, Sífilis, Hepatites B e C, devem ir até a unidade de saúde mais próxima de sua casa e fazer o pedido de exame as enfermeiras, que será coletado o material no laboratório da Secretaria Municipal de Saúde.
A iniciativa no Estado mobiliza 556 municípios que aderiram à campanha “Fique Sabendo”, que chega em 2020 à sua 13ª edição.
A Aids tem tratamento e a sífilis tem cura. Fazer o diagnóstico e tratar os portadores dessas doenças é uma forma efetiva de melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas e quebrar a cadeia de transmissão, visando o controle desses dois importantes problemas de saúde pública.
Sobre HIV e sífilis
Ambos podem ser transmitidos ou adquiridos através da relação sexual desprotegida, ou por meio do contato com mucosas ou área ferida do corpo, além do compartilhamento de seringas e agulhas. Também pode ocorrer transmissão congênita, ou seja, quando as crianças já nascem portadoras do vírus do HIV (vírus da imunodeficiência humana) ou infectadas pela bactéria causadora da sífilis (Treponema pallidum).
Nem toda a pessoa que se infecta pelo HIV tem Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Isto porque algumas pessoas podem não desenvolver sintomas mesmo após a infecção e neste caso, passam a viver com o vírus. A Aids é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV e surge quando o organismo apresenta baixa imunidade, facilitando o aparecimento de outras infecções oportunistas. O primeiro caso da doença ocorreu em SP em 1980 e, até junho de 2020, foram notificados 281.093 casos de Aids e 113.294 de infecções pelo HIV.
Há também três classificações da sífilis: a adquirida, por meio de relação sexual; a congênita, por transmissão vertical (da mãe para bebê); e gestacional (infecção no período de gestação). Em SP, foram notificados, em 2019, 37.299 casos de sífilis adquirida, 4.013 de congênita e 12.676 casos em gestantes.