De acordo com estudo do Seade, com base no Novo Caged do Ministério da Economia, entre outubro e novembro, o emprego formal cresceu 1,2% no Estado de São Paulo, evolução similar à registrada para o Brasil (1,1%). As 522 mil admissões ocorridas no Estado superaram os 383 mil desligamentos, o que resultou na criação de 138 mil empregos, sendo 77.312 nos serviços e 49.315 no comércio. Não há dados por cidades, conforme o Seade.
De janeiro a novembro, o número de empregos formais no Estado ampliou-se em 41 mil (0,3%), o que corresponde a 18% do crescimento de postos celetistas no Brasil (227 mil, ou 0,6%). Os setores do comércio (-42 mil) e serviços (-12 mil) ainda apresentaram perdas no ano, mas a agropecuária (54 mil), a construção (35 mil) e a indústria (5 mil) tiveram aumentos.
A utilização do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda é importante fator explicativo desses resultados. Entre abril e dezembro, foram registrados 6,4 milhões de acordos, alcançando 3,2 milhões de trabalhadores (27% dos celetistas). Note-se que 2,7 milhões dos acordos (41,4%) corresponderam à suspensão do contrato de trabalho e para 1,2 milhão houve redução de 70% da jornada de trabalho.
No ano, os saldos positivos ocorreram em 12 regiões do Estado de São Paulo, com destaque para a Região Metropolitana de São Paulo sem o Município de São Paulo (13 mil) e regiões de Campinas (12 mil) e Bauru (9 mil), enquanto as maiores reduções do nível de emprego foram observadas nas regiões de Santos (-11 mil) e São José dos Campos (-10 mil).