Alguns pais não querem problemas, conflitos e muito menos ter que enfrentar os seus filhos. Esse estilo de criação é conhecido por permissividade infantil onde predomina sempre o perdão. Você conhece bebês que já mandam em casa? Crianças que nem falam ainda, mas que subjugam seus pais, manipulando-os para que façam suas vontades?
Pais permissivos prejudicam o desenvolvimento da criança, suas habilidades sociais e vínculos afetivos. Além de não querer confronto com os filhos e não estabelecer normas e limites.
Existem outras características que podem revelar que os pais são demasiadamente permissivos. São pais que não impõem responsabilidades, aceitam os desejos e impulsos de seus filhos e cumprem todos os caprichos que a criança exige. Não fazem valer sua autoridade, não exigem das crianças um comportamento adequado, como ajudar nas tarefas do lar e cumprir os deveres da escola. Não existem regras nem rotinas em casa como horários para ver televisão e para refeições. Ser um pai permissivo pode ter graves consequências no desenvolvimento das crianças.
Os pais buscam se aproximar emocionalmente de seus filhos com esse método, mas na realidade acontece justamente o contrário, as crianças não se sentem seguras porque os pais não sabem impor normas e limites e com isso o filho se afasta deles. Esse estilo de criação tem mais coisas negativas que positivas.
As crianças costumam ter comportamentos impulsivos e agressivos por não ter trabalhado seu autocontrole. Elas não desenvolvem autonomia e independência pessoal, pensam que os outros têm que fazer tudo para elas. Sentem grande insegurança por causa da falta de limites.
Os pais não têm de ser os melhores amigos dos filhos. Têm de ser pais em primeiro lugar. É preciso deixar bem claro quem manda na sua casa. Quando o pai ou a mãe não assumem seu papel familiar, os filhos se destacam naturalmente e assumem a liderança.
Fonte: Cidinha Pascoaloto – Psicóloga (TCC) CRP 06/158174, moradora em Dracena.