A prefeitura municipal, através da Secretaria de Saúde e Higiene Pública, divulgou ontem, 2, o boletim informativo com a atualização de casos de covid-19 na cidade.

Foram confirmados mais 55 novos casos da doença em relação ao boletim da última sexta-feira, 29. Ao todo, já foram 2.120 confirmações da doença em Dracena. Deste total, 12 estão em tratamento hospitalar e 308 pessoas em isolamento domiciliar.

São consideradas curadas do novo coronavírus 1.760. O número total de casos ativos na cidade está em 320 pessoas. Além disso, a cidade acumula 32 casos suspeitos aguardando resultados dos exames. Destes suspeitos, dois estão em tratamento hospitalar.

Dracena já registrou 40 óbitos em decorrência da covid-19.

Pior móvel já registrada

Com a confirmação de mais 55 casos, Dracena registrou ontem, 2, a pior média móvel já vista na cidade. São 27,5 novos casos por dia. A média móvel é considerada pelos especialistas como a medida correta para dimensionar a pandemia. Com a soma dos novos casos nos últimos sete dias e a divisão por sete, a subnotificação dos finais de semana é excluída.

Foram 193 casos confirmados nos últimos sete dias. Com isso, o novo pico de contagio estabelecido na cidade pode ser confirmado ontem. Acompanhando desde o dia 1º de abril, data da primeira confirmação do novo coronavírus na cidade, em nenhum momento da pandemia foi registrada tantos novos casos como neste início de ano.

Em comparação aos 14 dias anteriores, entre os dias 13 e 26 de janeiro, o aumento foi de 69,9% nos últimos sete dias.

Apenas em 2021, 671 pessoas testaram positivo para a doença. Isso significa que 31,6% do total de confirmados para a covid-19 tiveram a confirmação neste ano.

Apenas esse ano, os casos cresceram 45% em relação a 2020.

Situação preocupante

O levantamento feito pelo Jornal Regional e Portal Regional desde o início da pandemia mostra o gráfico de contágio da covid-19 na cidade.

Entre a metade de setembro e o fim de dezembro a cidade vivia uma estabilidade em relação a novos casos da doença. A partir da primeira semana de janeiro, o gráfico indica uma alta constante e sem estabilidade.

Isso indica que o contágio está longe de ser estabilizado. Especialistas afirmam que as festas e reuniões familiares são os responsáveis por tal índice de crescimento.

Confira o gráfico abaixo: