Desde 18 de janeiro, quando deu início ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, o Ministério da Saúde tem distribuído, com a maior celeridade possível, as doses recebidas aos estados e municípios, a fim de ampliar a vacinação no Brasil. No entanto, a pasta ressalta que as estratégias de distribuição e aplicação dependem do repasse das doses por parte dos laboratórios responsáveis pela fabricação ou fornecimento dos imunizantes.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana, explica que o Ministério está sendo cauteloso na divulgação dos cronogramas em função do risco de imprevistos na entrega das doses, mas garante que há agilidade nos processos.
“A logística de distribuição está sendo rápida. A vacina demora de um a dois dias para chegar aos estados”, afirma Francieli. “No dia 17 de janeiro tivemos a aprovação de duas vacinas para uso emergencial no país, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, no dia seguinte, muitos locais já iniciaram a campanha”, lembra.
Quando novas doses são entregues ao Ministério da Saúde pelos laboratórios, prontamente é organizado o sistema de distribuição aos estados, com as indicações de público-alvo conforme os cenários já planejados, considerando a indicação de uso apresentada pelo fabricante, o quantitativo de doses já entregues e os públicos prioritários definidos anteriormente.
O Ministério da Saúde já repassou 11,8 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19 aos estados e Distrito Federal. A orientação, por meio do PNI, é de que sejam seguidas as diretrizes de vacinação aos grupos prioritários citados no plano de vacinação.
BRASIL IMUNIZADO
O Brasil é o sexto país que mais aplicou doses contra a doença no mundo, segundo ranking divulgado na última semana pela plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford (Reino Unido), que acompanha a evolução da vacinação contra a doença em todos os países com campanhas em andamento.
O país se destaca à frente de outros que iniciaram a imunização antes, como Alemanha, França e Itália. Em primeiro lugar, aparecem os Estados Unidos (52,9 milhões), seguidos da China (40,5 milhões), Reino Unido (15,8 milhões), Índia (8,72 milhões) e Israel (6,6 milhões).