As escolas desempenham um papel fundamental na vida de meninas, meninos e suas famílias. O longo tempo de fechamento da maioria das escolas e o isolamento social têm impactado profundamente a aprendizagem, a saúde mental e a proteção de crianças e adolescentes. Por isso, é urgente reabri-las em segurança, em todos os lugares em que isso for possível!

Ítalo Dutra, chefe de Educação do UNICEF no Brasil, explica que as escolas devem ser as últimas a fechar e as primeiras a reabrir em qualquer emergência ou crise humanitária. O fechamento das escolas deve ser sempre a última opção. Caso elas tenham que ser fechadas, devem ser as primeiras a reabrir assim que a situação epidemiológica permitir.

“Aqui no Brasil, a gente fez um levantamento e tem uma estimativa de cerca de 5,5 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 6 e 17 anos, que simplesmente não tiveram acesso à escola em 2020. A exclusão escolar afetou, em especial, as crianças e os adolescentes mais vulneráveis: as meninas e os meninos pretos e pretas, as famílias mais pobres e, em especial, as regiões Norte e Nordeste, que têm indicadores de educação mais frágeis. É por isso que a gente precisa reabrir as escolas com o máximo de segurança possível. Elas desempenham um papel fundamental na vida desses meninos e meninas, e nas suas famílias. E elas devem ser as últimas a fechar e as primeiras a reabrir, em qualquer emergência humanitária”, avalia.

Nessa volta às aulas, cada um faz a sua parte. Use máscara, lave sempre as mãos, mantenha a distância e siga as orientações da escola.

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