O prefeito de Dracena André Lemos (Patriotas) concedeu uma entrevista coletiva na tarde de ontem, 18, ao lado da médica infectologista Germana Souza e da subsecretária de saúde do município, Geni Lobo Pecin.
Em pauta, o novo protocolo de tratamento da covid na cidade. Germana Spouza explicou os remédio que serão usados nos pacientes com covid e ressaltou a eficácia, mesmo que ainda não assegurada cientificamente destes remédios, no tratamento de pessoas com a doença.
Os medicamentos e a forma de tratamento foi explicado pela médica. Entre eles estão os polêmicos remédios Ivermectina e Hidroxicloroquina em pacientes com até 7 dias de sintomas. Além deles, serão usados os remédios Azitromicina, Colchicina, Dexametasona e Xarelto.
De acordo com o protocolo assinado por Souza, serão usados na fase de hipóxia, a mais aguda, Oxigenioterapia, Ceftriaxone, Dexametasona ou Metilprednisolona, Enoxaparina e Remdesivir.
Já o prefeito André Lemos disse que existem quatro locais na cidade para a instalação do Hospital de Campanha na cidade. São eles, O salão da APM (Associação Paulista de Medicina), o salão da Loja Maçonica, o antigo Plimec e o prédio da Universidade Brasil, antiga Uniesp. “Temos esses lugares como possibilidade, não queremos que façam no AME este Hospital de Campanha, pois interromperia os atendimentos do AME. Vamos dialogar com o governo estadual para alinha esta questão”, disse ele.
Sobre o CEMAC, ele afirmou que ele será transferido para o prédio da Policlínica Municipal. “Lá teremos mais leitos, além de toda estrutura hospitalar. Recebemos uma doação da iniciativa privada para a instalação do oxigênio no local e acredito que na próxima semana iniciaremos a adequação do local”, explicou Lemos. Ele ainda disse que hoje, 24 pessoas aguardam por internação utilizando o serviço municipal no PAM e CEMAC.
Em relação ao decreto municipal que estabelece o lockdown nos finais de semana e o toque de recolher, o prefeito disse que fará adequações sem ferir o Plano SP. “Não vamos alterar o que foi decretado pelo estado, nosso decreto é mais restritivo e foi comprovado que deu ótimo resultado com a queda de novos casos e consequentemente menos mortes. Antes do decreto havia um estudo que garantia que teríamos 200 mortes neste período se nada fosse feito. O decreto salvou vidas e ele vai continuar em vigor, mesmo que tenha algumas adequações liberando algumas coisas”, concluiu o prefeito.