Artesãos de todo o Brasil sentiram os impactos nas vendas devido as portas fechadas dos comércios por conta da pandemia. Segundo pesquisa do Sebrae, o artesanato foi um dos segmentos que teve perda brusca no faturamento mensal, aproximadamente 68% na queda do lucro dos pequenos empresários. Cristina Lauterman é artesã e microempreendedora na cidade de Anchieta, no interior do Espírito Santo. Ela conta que mesmo tomando os cuidados necessários, a procura por artesanato caiu e só agora começaram a aparecer clientes.
“Durante esse período da pandemia nós estamos recebendo poucas pessoas. Nossa cidade sobrevive do turismo. No final do ano, optei por não abrir o ateliê. Agora que estou voltando a trabalhar”, explicou Lauterman.
Com o objetivo de ajudar os donos de pequenos negócios a conseguir uma rápida e segura reabertura das atividades de artesanato, o Sebrae preparou materiais com dicas e orientações sobre quais as melhores formas de cuidado a adotar. São medidas simples, elaboradas de acordo com materiais oficiais de segurança sanitária como explica Durcelice Mascêne, analista e coordenadora de Projetos Artesanato do Sebrae Nacional.
“Que os artesãos se atentem sempre a usar as máscaras, lavar as mãos e fazer uso do álcool em gel. Quanto ao manuseio das peças, que elas sejam desinfetadas com álcool. Também é importante fazer toda a higienização no momento da embalagem do produto”, disse a analista do Sebrae.
Além disso, o Sebrae orienta para os pequenos produtores e artesãos que passem a utilizar as redes sociais e outros métodos digitais de exposição de suas peças. Desta forma, é possível mostrar seu trabalho para mais pessoas mesmo sem o contato físico presencial. Para mais informações sobre esses e outros setores acesse: www.sebrae.com.br/cuidados.
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