Hoje, 26, após solicitação, uma equipe da Polícia Militar Ambiental foi até o município de Paulicéia para capturar um tamanduá-mirim que estava na área urbana, mais precisamente nas imediações da rua Fortunato Campante. O animal silvestre foi capturado e por estar em boas condições sanitárias e sem ferimentos, foi solto na mata ciliar do Córrego Itaí do mesmo município.
O Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) mede entre 87 e 110 cm e pode pesar até 7 kg, com uma cauda preênsil. Apresenta coloração predominantemente amarelada, com duas manchas pretas que se estendem dos ombros até a região posterior do corpo. A cabeça tem um focinho alongado e uma língua longa e protrátil. Possui quatro dedos nos membros anteriores, com garras longas em três destes, e cinco dedos nos posteriores, com garras curtas em cada. Assim como todos os tamanduás, não possui dentes.
Ele é encontrado em todo o Brasil, sendo encontrado também na Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. Seu habitat é a Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Caatinga e savanas, como o Cerrado.
Os tamanduás-mirins se alimentam de Insetívoro (cupins, formigas, abelhas e mel), sendo que sua gestação é de 160 dias, nascendo apenas um filhote. O tamanduá-mirim é uma das três espécies da família que ocorre no Brasil, sendo as outras duas o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e o tamanduaí (Cyclopes didactylus).
Quando se sente ameaçado, fica em posição ereta, apoiado sobre os membros posteriores e a cauda, deixando as garras das patas anteriores livres para golpear qualquer atacante. Costuma repousar em tocas durante as horas mais quentes do dia. A mancha negra em sua pelagem lhe confere o nome de tamanduá-de-colete em algumas regiões.