A celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 será marcada por uma série de eventos culturais organizados pelo governo de São Paulo, que lançou nesta terça-feira, 11, o programa Modernismo Hoje.
Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, são mais de 100 atividades, com apresentações de dança, música, poesia, palestras e diversas exposições, que vão ocorrer entre julho deste ano e dezembro do ano que vem.
Entre os destaques estão as exposições Portinari por Todos, no Museu da Imagem e do Som – MIS Experience, a partir de janeiro do ano que vem; 100 Anos Modernos, a partir de fevereiro, também no MIS; e A Arte Sacra dos Modernistas, no Museu de Arte Sacra, agendada para janeiro de 2022.
Também fazem parte da programação o espetáculo de dança Pau Brasil – Inspirações Modernistas, da São Paulo Companhia de Dança, e a Orquestra do Theatro São Pedro, com coreografias inspiradas em Villa-Lobos; e o ciclo de concertos Clássicos Modernistas, que vai ocorrer na Sala São Paulo a partir de março de 2022.
A Pinacoteca vai promover a exposição A Máquina do Mundo, com obras de artistas modernistas que serão apresentadas a partir de novembro deste ano. Para as crianças, será exibido o filme Tarsilinha, que será apresentado na TV Cultura no dia 12 de fevereiro de 2022.
Para reunir todos esses eventos e informações sobre a Semana de Arte Moderna e os artistas que fizeram parte dela, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo lançou o site. A programação já pode ser consultada.
A Semana
Marco oficial do Modernismo no país, a Semana de Arte Moderna ocorreu entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. Durante o evento, foi apresentada uma exposição com cerca de 100 obras, aberta diariamente no saguão do teatro, com três sessões lítero-musicais noturnas, além de conferências.
Participaram da Semana de Arte Moderna artistas como Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Victor Brecheret. Também participaram, entre outros, os poetas e literatos Guilherme de Almeida, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira, que fez a leitura do poema Os Sapos durante o evento.
Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil