Nesta quarta-feira, 2, o advogado Gustavo Piveta, que acompanhou o vereador Davi Silva nos depoimentos dados a Comissão Processante (CP) durante a apuração das denúncias de falta de decoro parlamentar que a vereadora Sara Scarabelli teria cometido, acusa que ela supostamente desrespeitou o período de isolamento social por ter contraído a covid, garante que a vereadora cometeu as irregularidades apresentadas.
Piveta explica em sua análise o que teria sido constatado contra a vereadora que foi denunciada por Davi Silva e Bruno Brandini. Confira abaixo a declaração na integra do advogado Gustavo Piveta:
“Acompanhei o Vereador Davi Silva no momento dos depoimentos das pessoas que fizeram a denúncia e no interrogatório da Vereadora a fim de extrair toda a verdade do ocorrido.
Nestes depoimentos, restou provado que a Vereadora foi isolada pelos médicos do CEMAC desde a manhã do dia 19/02/2021, diante do quadro clinico apresentado. Ocorre que no inicio da tarde ela participou de uma live com o Prefeito e outras autoridades do município, quebrando o isolamento imposto.
Ainda neste mesmo dia, no final da tarde, a Vereadora por conta própria fez um teste em um laboratório da cidade e testou positivo, firmando o que o médico havia diagnosticado clinicamente. Tal resultado é notificado compulsoriamente a autoridade sanitária do município.
No dia 20/02/2021 circulou em blogs de notícias que a Vereadora estava com COVID19.
Por volta do dia 26/02 uma cidadã flagrou a Vereadora num mercado de bairro e um áudio circulou pelas redes sociais. Automaticamente outros populares também relataram também via rede social, que avisaram a vereadora em outros locais. Na sequencia a Vereadora fez uma Nota Pública em sua página de facebook assumindo que portava a COVID e estava em isolamento, mas depois apagou. Essa nota foi objeto de repercussão nas redes sociais e em blogs de notícias.
O Vereador Davi e o cidadão Bruno Brandino protocolaram na Câmara um pedido de abertura de comissão processante, e nesta foi coletadas as provas, como depoimento dos médicos do CEMAC, ficha de atendimento no CEMAC, depoimento de cidadãs que avistaram ela quebrando o isolamento, juntado teste positivo para COVID, multa aplicada pela Vigilância Sanitária.
Todas as provas apontam na direção da quebra de isolamento, restando somente a palavra da Vereadora que não, o que é um direito dela negar, o Julgamento cabe aos Vereadores.”