No domingo, 28, a linha de soltar pipa com cerol, que apesar de estar proibida, muita gente ainda usa, quase causou uma tragédia em Dracena. É que a autônoma Ingrid Germano da Silva, que reside na rua Guimães Rosa, no Jardim Brasilândia, que estava na garupa da moto conduzida pelo namorado dela.
Ao passarem na rua próxima do campinho de futebol do Jardim Santa Clara, teve o pescoço atingido por uma linha de cerol. Ela sofreu um corte que sangrou muito e precisou ser levada ao PAM, onde foi medicada e a lesão foi suturada com quatro pontos. Ingrid contou a reportagem do JR na tarde desta segunda-feira, 5, que no local onde a linha com cerol a feriu havia muita gente soltando pipas entre crianças e adultos.
Ingrid disse que ainda não registrou Boletim de Ocorrência na polícia. A vítima espera que providências sejam tomadas contra que está utilizando a linha com cerol. “Ao usar o cerol na linha eles não pensam nem na vida do próximo”, comentou a autônoma Ingrid.
Lei estadual
No estado de São Paulo existem leis que proíbem a fabricação, a exposição para venda, comercialização e o uso da linha com cerol ou a linha chilena, que podem causar lesões, (ferimento perfuro cortante) e até a morte de pessoas ou animais.
Essa brincadeira praticada pelos pipeiros pois as duas linhas esticadas tornam invisíveis e podem causar lesões de grande profundidade. Uma das leis de 2019 que proíbe o uso do cerol na linha prevê multa de 5.000 UFESP para quem vender o produto e de 50 UFMS para a posse e uso, mas existe também em outra lei que fala de crime contra relações de consumo e punição ao infrator de 5 anos de prisão ou multa e até fechamento do estabelecimento que vendeu, entre outras sanções.