DA REDAÇÃO

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), empresa pública vinculada à Secretaria de Estado da Habitação, está lançando uma campanha de final de ano para regularizar a dívida contraída por 42.395 mutuários a partir de janeiro de 2020 em razão da perda de emprego ou renda por causa das medidas restritivas impostas durante a pandemia. A companhia oferece condições para que os mutuários possam quitar suas dívidas sem juros, multa ou entrada.

DOIS GRUPOS

Os acordos são direcionados para dois grupos de mutuários que estão com parcelas atrasadas a partir de janeiro de 2020 por causa da pandemia. No primeiro grupo, estão incluídos 15.714 contratos inadimplentes que não tinham realizado nenhum acordo anterior com a CDHU. O segundo grupo é formado por 26.681 mutuários que já tem algum tipo de acordo administrativo ou judicial com a CDHU. Em ambos os casos, a CDHU oferece pagamento à vista ou parcelamento do débito sem cobrança de juros, multa e entrada. E a parcela mínima é de R$ 55,00.

A diferença é que no primeiro grupo o parcelamento da dívida – sem juro, mora, multa e entrada, é feito ao longo da vigência do contrato de financiamento e a primeira prestação pode ser paga em até 60 dias. No segundo grupo, a negociação prevê a suspensão das prestações em atraso do acordo vigente para serem pagas ao final do contrato, sendo que a retomada dos pagamentos deve ocorrer em até 30 dias.

Para os mutuários com dívidas anteriores a 2020, num total de 8.003, a CDHU também oferece a oportunidade de efetivação de acordo administrativo com o pagamento de entrada de apenas uma prestação.

Além de assegurar a manutenção dos imóveis dos mutuários endividados, essa campanha também irá propiciar o aumento da arrecadação, cujos valores serão reinvestidos na produção de novas moradias, beneficiando mais famílias. No total, a dívida dos mutuários contemplados pelo acordo atinge R﹩ 113,1 milhões.