DA REDAÇÃO

A receita bruta total estimada para os Cafés do Brasil, com base em pesquisa realizada tendo como referência os preços médios recebidos pelos produtores de janeiro a outubro deste ano 2021 foi estimada em R$ 38,6 bilhões, valor que representa um decréscimo de 5,9% em relação ao faturamento de 2020, que foi de R$ 41 bilhões. Da receita bruta deste ano, R$ 29,6 bilhões estão previstos para os cafés da espécie arábica, o que corresponde a 77% do total calculado, e R$ 9 bilhões para os cafés conilon, cifra que equivale a 23% do Valor Bruto da Produção, exclusivamente do café.

Neste contexto, o café se destaca na quarta posição em termos de geração de receita, tendo em vista que o faturamento das dezessete lavouras utilizadas no cálculo do Valor Bruto da Produção totaliza R$ 757,2 bilhões. Em primeiro lugar vem a soja, com R$ 364,8 bilhões, cifra que corresponde a aproximadamente 48% da receita total. Na sequência, figura o milho com R$ 124,1 bilhões, montante que equivale a 16% desse mesmo total.

Na terceira posição, a cana-de-açúcar com R$ 85,2 bilhões (11%); na quarta, o café, citado anteriormente, com R$ 38,6 bilhões equivale a 5% do faturamento total. E, em quinto, o algodão com R$ 26,8 bilhões (4%). As demais lavouras, cujo faturamento soma R$ 117,7 bilhões, correspondem a 16% da receita total estimada.

O Valor Bruto da Produção – VBP é elaborado e divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa. Tal estudo pode ser acessado pelo portal do Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Tal estudo tem como base a safra anual estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e os preços médios recebidos pelos produtores, divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea, da Universidade de São Paulo – USP.