DA REDAÇÃO

O incêndio criminoso ocorreu em março do ano passado, destruiu dois barracões e equipamentos da cooperativa, causando prejuízo estimado em R$ 290 mil. O suspeito, um homem, de 37 anos, está preso na Penitenciária Presidente Prudente, em razão da prática de outros delitos.

A Polícia Civil, por intermédio das Unidades Especializadas (Delegacia de Investigações Gerais – DIG e Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes – DISE), nesta segunda-feira, 21, concluiu o inquérito policial que apurou as circunstâncias e autoria de um crime de incêndio, ocorrido no dia 25 de março de 2021, por volta das 3h, na Cooperativa de Trabalho e Reciclagem de Resíduos Sólidos de Dracena – COTRARES, situada na Estrada Vicinal João Araújo, altura do KM 07, no município de Dracena. Segundo a COTRARES, o prejuízo sofrido em decorrência do incêndio, teria sido no importe de cerca de R$ 290 mil.

Ficou apurado que o fogo teve início em um barracão da Cooperativa, no qual abrigava produtos recicláveis e inflamáveis, sendo totalmente consumido pelas chamas.

O boletim de ocorrência foi então, encaminhado para a Especializada e instaurado o inquérito policial para apuração das circunstâncias do fato e esclarecer a autoria do crime.

Nos trâmites dos trabalhos de Polícia Judiciaria, após análise das imagens do sistema de segurança do local, o setor de investigação da Especializada constatou indícios de que o incêndio foi criminoso.

As testemunhas ouvidas durante a tramitação do inquérito policial, em sua grande maioria, foram incisivas em afirmar que o suspeito havia ameaçado colocar fogo no local, em razão de uma discussão anterior, sobre pequenos furtos que o acusado costumava realizar na Cooperativa.

Com a análise dos antecedentes criminais do imputado, aponta anotações por furtos e em um dos casos a vítima é a própria Cooperativa.

Com o indiciamento do acusado, foram concluídos os atos de Polícia Judiciária e o respectivo inquérito policial foi encaminhado para a Justiça. Atualmente, o homem encontra-se preso na Penitenciária de Presidente Prudente, em regime semiaberto, em decorrência da prática de outros delitos, em seus antecedentes criminais constam crimes de lesão corporal, tráfico de drogas, furto e estelionato.

A pena prevista para o crime de incêndio é de 3 a 6 anos de reclusão, acrescidos de um terço em razão do delito ter sido cometido em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura.