DA REDAÇÃO
Na segunda-feira, 25, uma equipe da Polícia Ambiental atendeu uma denúncia de maus-tratos a um cachorro, na qual constava que o dono do animal (um homem de 44 anos) teria realizado a castração do cão de forma rústica, sem o tratamento médico veterinário.
A equipe foi até o Pátio da Fepasa em Rosana e identificou o envolvido, que disse que há mais ou menos um mês o cão teria fugido e retornado castrado e todo ensanguentado. Questionado, o homem informou que na época dos fatos não denunciou e nem registrou o fato nos órgãos policiais e manteve o cachorro em sua casa, sem o tratamento médico veterinário necessário. Após, o animal foi resgatado por uma ONG do município que o levou a uma clínica veterinária onde ficou internado para tratamento. O cão está com paralisia dos membros traseiros (pernas), extrema falta de sensibilidade a estímulos e apresentando problemas neurológicos, possivelmente por traumas sofridos.
Mesmo com a negativa da castração por parte do envolvido, é certo que o cão não teve o tratamento médico veterinário adequado após o ocorrido, e com o passar dos dias, o cachorro foi perdendo os movimentos dos membros, bem como o equilíbrio corporal, tendo sido deixado à própria sorte.
Diante do que foi confirmado foi elaborado em desfavor do possuidor do cão um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 3.000,00 por prática de maus-tratos a animal doméstico. O fato foi noticiado à Delegacia de Polícia Civil de Rosana e a documentação produzida será encaminhada para apuração e providências judiciárias. O cachorro foi adotado por uma família da cidade de Rosana.