DA REDAÇÃO
A menopausa é uma época da vida da mulher que ocorre entre os 45 e 55 anos de idade e corresponde ao período que se inicia após um ano da última menstruação. Ela representa o fim do ciclo menstrual e da produção de hormônios.
Esse momento atribulado de transição produz diversas mudanças físicas e neuropsicológicas com a manifestação de vários sintomas que prejudicam o bem-estar da mulher. Por essa razão, muitas mulheres buscam diferentes formas de tratamentos convencionais e alternativos para aliviar os sintomas.
Dentre esses tratamentos, a medicina ortomolecular apresenta uma opção para o alívio dos sintomas de maneira natural e individualizada.
Com o objetivo de explicar os benefícios desse tratamento, o PhD, neurocientista e biólogo, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, UniLogos, nos Estados Unidos, Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela, produziu mais um estudo, pela mesma universidade, pontuando algumas informações, que foi publicado na revista científica multidisciplinar Cognitionis.
“A medicina alternativa pode ser definida como uma intervenção na saúde do paciente que está fora dos padrões convencionais da medicina formal, não é discutida por médicos e não é encontrada em hospitais. Ela é diversa, englobando diferentes aspectos da saúde (física, mental e emocional) e sua aceitação varia de acordo com a cultura que ela está inserida. Em muitos países ela não só é aceita como coexiste com a medicina formal”, pontuou.
Conforme o PhD, pesquisas mostram que a terapia apresenta benefícios imprescindíveis para uma quantidade considerável de doenças graves como diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, deterioração das funções cognitivas relacionadas com o envelhecimento e ou outras doenças neurodegenerativas, melhora a imunidade, entre outras.
“Alem delas, a terapia é beneficial para problemas ‘menores’, de menor escala, mas que causam desconforto e debilidades no dia-a-dia. O foco é trabalhar com nutrientes que se encontram no corpo de maneira natural e são extremamente necessárias para o organismo e que por razões diversas e individuais estão em uma quantidade insuficiente para uma boa saúde”, argumentou.
Fabiano aponta ainda que a medicina ortomolecular busca por meio de um tratamento natural o equilíbrio bioquímico do corpo, através uma dieta rica em vitaminas e mineral além de suplementos naturais, promovendo uma melhor saúde para mulher.
Com a ajuda de um profissional, também segundo ele, esse tratamento se mostra seguro e efetivo no alívio dos sintomas da menopausa e é imprescindível que profissionais de saúde compreendam essa fase de forma sistêmica, levando em consideração, os hábitos de vida e de alimentação, as especificidades dos sintomas apresentados e as experiências de mulheres nessa fase.
“Somente assim, com ações pontuais de prevenção, recuperação e promoção da saúde e bem-estar físico e neuropsíquico, será possível neuroeducar a mulher para essa fase. Visto que só assim, se conscientizando a respeito dessa etapa de vida é que encontram saída para agir diante dos sintomas apresentados de modo mais autônomo e tranquilo”, finalizou.