DA REDAÇÃO
O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu a taxa de juros do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2022/2023 em 11%, com vigência a partir de 1º de julho. Apesar de ter sofrido aumento em relação à safra passada, ficou abaixo da taxa Selic, atualmente em 13,25%. A remuneração do Fundo foi estabelecida em 8%, mantendo a remuneração do agente financeiro em até 3%.
Essa taxa foi definida como um dos incentivos no apoio à cafeicultura nacional, com a preocupação de facilitar a contratação de crédito para os produtores, cooperativas, indústrias e exportadores, necessários para o crescimento e fortalecimento do setor.
Com a disponibilidade de R$ 6 bilhões para esta safra, atendendo às linhas de crédito de custeio, comercialização, capital de giro, aquisição de café e recuperação de cafezais, o Funcafé está finalizando os procedimentos para assinatura dos contratos com os 37 agentes financeiros que fizeram propostas ao Fundo.
A expectativa da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é que ainda em julho os agentes financeiros já tenham acesso aos recursos contratados.
Os recursos do Fundo são destinados para a disponibilização de linhas de crédito para financiamentos dos tratos culturais da lavoura, armazenagem, comercialização e aquisição do produto, capital de giro para indústrias e cooperativas de produção, e ainda para recuperação de cafezais danificados por chuvas de granizo, geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos.