Projeto da Assembleia Legislativa refloresta o “Pantanal Paulista”
Parque Estadual do Rio do Peixe abrange municípios de Dracena, Ouro Verde, Piquerobi e Presidente Venceslau
ALESP
É na região conhecida como “Pantanal paulista” que a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) realiza uma de suas ações mais importantes: o reflorestamento do Parque Estadual do Rio do Peixe –área de 7,72 mil m2 localizada entre os municípios de Dracena, Ouro Verde, Piquerobi e Presidente Venceslau, no oeste paulista.
Estão sendo plantadas 221 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica no local, entre elas ipês amarelo e roxo, figueira, jatobá-da-mata, jacarandá-do-campo e farinha-seca, que vão contribuir com o crescimento da flora e fauna, e com a produção de água para abastecimento humano uma vez que o parque é cortado por um dos principais rios da região, o Rio do Peixe, que nasce na região de Bauru e deságua no rio Paraná.
O plantio é uma parceria do programa Alesp Preserva, e o governo estadual. A recuperação do local, degradado pelas queimadas e pecuária irresponsável, começou no final de 2022 e tem previsão de conclusão em 36 meses.
Ao todo, serão restaurados 143 hectares de vegetação. As mudas já começaram a ser plantadas, mas antes a terra teve que passar por um processo de remediação, para eliminação de gramíneas danosas às espécies de árvores da Mata Atlântica.
“Estamos muito felizes e orgulhosos em contribuir com esse trabalho excepcional. A restauração ecológica do Parque Estadual do Rio do Peixe é fundamental para o meio ambiente, para equilibrar as condições climáticas e recompor a flora e a fauna do oeste paulista. Com a floresta em pé, grande, todos serão beneficiados. Os ganhos para a vida são gigantescos”, disse o presidente da Alesp, deputado Carlão Pignatari.
O parque- O Parque Estadual do Rio do Peixe foi criado como compensação ambiental da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) pela construção da usina hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, em Porto Primavera. É considerado um remanescente de Mata Atlântica e habitat para 402 espécies animais, alguns com ameaça de extinção, como as aves maguari, mutum-de-penacho, batuíra-de-esporão e anhuma.
O projeto de restauração do parque possui um custo total de R$ 2,7 milhões, captados por meio do Fecop (Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição).
Ali também é considerado um berçário de peixes, além de ser um dos últimos habitats para o cervo-do-pantanal, espécie classificada como criticamente ameaçada na listagem de fauna do Estado. A expectativa é de que, com a restauração, toda essa vida selvagem volte à tona na região, promovendo o desenvolvimento sustentável e ambiental.
“O reflorestamento do Parque Estadual Rio do Peixe traz impactos positivos em diversos setores. Na área econômica, ocorre a geração de empregos para as empresas que realizam o reflorestamento. Além disso, ocorre a educação ambiental para as crianças e a utilização de polos de pesquisa”, disse a prefeita de Presidente