Corpo de corretor de imóveis morto esfaqueado em Ribeirão Preto, SP, é enterrado

Corpo de corretor de imóveis morto esfaqueado em Ribeirão Preto, SP, é enterrado

Reunindo amigos e familiares, o sepultamento aconteceu no início da tarde. De acordo com Tauane Felicio, sobrinha da vítima, uma campanha online chegou a ser realizada para que os custos do translado do corpo fossem subsidiados.

Silva morreu na noite do último domingo (3) após ser atingido por ao menos nove golpes de faca. De acordo com o delegado Rodolfo Latif Seba, responsável pelas investigações, a até então namorada da vítima, Brenda Caroline Pereira Xavier, de 29 anos, é a principal suspeita pelo crime.

Até a publicação desta reportagem, a mulher não havia sido encontrada pela polícia para prestar depoimento. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

O crime

 

Na noite em que o crime aconteceu, o irmão de Carlos explicou à polícia que o corretor foi até a casa em que moram a mãe e o irmão com seus pertences e pediu para voltar a morar lá.

De acordo com o relato do irmão, em seguida, a suspeita também foi à casa e conversou com o namorado por cerca de 10 minutos. Depois da conversa, ele teria voltado com a mulher para a casa onde viviam.

O irmão também informou à Polícia Civil que depois que o casal foi embora, ele recebeu uma ligação da mãe da suspeita, afirmando que Carlos teria sofrido um acidente e falecido, mas sem explicar o motivo da morte.

Ao chegar à UPA Norte, para onde a vítima foi levada, o irmão e a mãe da companheira de Carlos souberam que ele havia sido esfaqueado.

No local onde o homem foi morto, a polícia constatou a presença de marcas de sangue em diferentes cômodos, inclusive em um dos quartos em que a mobília estava quebrada.

A ocorrência aponta ainda que a casa estava molhada, aparentando ter sido lavada recentemente, o que, segundo a polícia, indica a tentativa de mascarar a cena do crime.

A faca que teria sido utilizada não foi encontrada.

Namorada suspeita

 

Apontada pela polícia como a principal suspeita pelo crime, Brenda não foi localizada e, até o momento, não procurou a delegacia para prestar depoimento sobre o caso.

Em entrevista ao g1, a sobrinha de Carlos deu detalhes sobre a relação do tio com a fotografa. Segundo ela, o casal vivia um relacionamento conturbado, com brigas frequentes em decorrência do ciúme de Brenda.

Natural de Praia Grande, Silva morava em Ribeirão Preto há cerca de quatro anos e mantinha um relacionamento com a suspeita há pouco menos de um ano.

No dia anterior ao crime, segundo a sobrinha, o homem teria conversado com a família por chamada de vídeo e afirmado o desejo de romper o relacionamento com a parceira.