O Estado de São Paulo conseguiu atingir o menor índice de mortalidade infantil de sua história, segundo balanço divulgado durante a semana pela Secretaria de Estado da Saúde, com base nos dados da Fundação Seade.
Segundo o levantamento, em 2008, a taxa ficou em 12,5 óbitos de crianças menores de um ano por mil nascidas vivas. Em 2007, o índice havia sido de 13. Já na região metropolitana de São Paulo, o índice de 2008 foi de 12,4, contra 12,8 no ano anterior.
Segundo a secretaria, o aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são os principais motivos para a queda na taxa de mortalidade infantil, considerado o principal indicador de saúde pública, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Barretos foi, novamente, a região do Estado que apresentou a menor taxa de mortalidade infantil em 2008, com 9,8 óbitos por mil nascidos vivos, seguida por Ribeirão Preto, com 10,0, e Franca, com 10,2. Na comparação com 2007, a região do Vale do Ribeira foi a que apresentou maior redução do índice em apenas um ano. A queda foi de 25,1%, passando de 17,9 óbitos por mil nascidos vivos em 2007 para 13,4 no ano passado. Outra diminuição expressiva, de 23,4%, foi verificada na região de São João da Boa Vista, onde a mortalidade infantil passou de 14,8 em 2007 para 11,4 no ano passado.
MUNICÍPIO – Em Dracena, de acordo com dados divulgados pela assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde, os números tiveram uma queda representativa. Em 2007, o número foi de 8,9 crianças mortas em cada mil nascidas. Em 2008, o número caiu para 7,8, o que demonstra a evolução da cidade no tratamento das gestantes e dos recém-nascidos.
Na região, Junqueirópolis obteve um número significativo, 4,6.
Nas demais cidades da região, Monte Castelo registrou 25,6; Ouro Verde teve 8,9; Panorama teve 9,3; Paulicéia 14 e Pacaembu 30,5. As cidades de Flora Rica, Irapuru, Santa Mercedes, São João do Pau D’Alho e Tupi Paulista não tiveram seus dados divulgados pela secretaria.
A secretaria anunciou também um programa de combate à mortalidade infantil e materna. O projeto tem como pilares o investimento em capacitação de médicos e enfermeiras que atuam nas maternidades públicas, aquisição de equipamentos para melhoria da assistência hospitalar e distribuição de materiais de orientação às gestantes e aos municípios paulistas.