Mais uma vez, as crianças menores de cinco anos precisaram comparecer aos postos de saúde para tomar as gotinhas contra a paralisia infantil (poliomielite). A segunda fase da campanha de vacinação contra a doença ocorreu no último sábado em todo o País.
Na região, o município de Nova Guataporanga vacinou 126 crianças, alcançando 106,78% da população com menos de cinco anos de idade. Santa Mercedes atingiu os 100%, vacinando 166 crianças. Os dados são do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) do Ministério da Saúde, consultados ontem de manhã.
Aproximando-se dos 100% de cobertura vacinal estão São João do Pau D’Alho (98,33% – 118 crianças); Junqueirópolis (94,74% – 991 crianças) e Tupi Paulista (93,38% – 578 crianças). Na faixa dos 80%, encontram-se Dracena (89,77% – 2.246 crianças); Ouro Verde (88,18% – 515 crianças); Monte Castelo (87,56% – 190 crianças); Irapuru (83,67% – 328 crianças) e Panorama (80,64% – 912 crianças).
As cidades com as menores coberturas vacinais foram Flora Rica (64,71% – 77 crianças) e Paulicéia (29,65% – 118 crianças).
As crianças menores de cinco anos que perderam o dia de vacinação podem comparecer aos postos de saúde até a próxima sexta-feira (20).
Balanço da Secretaria Estadual de Saúde apontou que 1,5 milhão de crianças se vacinaram contra a paralisia infantil até as 14 horas do sábado, 14, em todo o Estado. A meta é imunizar 2,9 milhões de crianças menores de cinco anos contra a doença no Estado. O número corresponde a 95% dos 3,05 milhões de paulistas nesta faixa etária.
Desde 1988 o Estado de São Paulo não registra casos de paralisia infantil, mas a vacinação de crianças continua sendo importante porque o vírus da pólio ainda circula em países da África e da Ásia, representando, portanto, uma ameaça à população mundial.
“A vacinação contra a paralisia infantil é fundamental para garantir que o vírus causador da doença não entre novamente no Estado de São Paulo e no País. Por isso é muito importante que as crianças sejam levadas aos postos de saúde”, afirma a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.
Causada pelo poliovírus selvagem, a poliomielite é caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e pode causar paralisia. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.