A equipe da Vigilância Epidemiológica (VE) de Dracena esteve trabalhando ontem no Parque Dracena, fazendo a borrifação de veneno contra a leishmaniose. No bairro, foi identificado um caso positivo da doença na semana passada, totalizando 11 registros positivos de leishmaniose em humanos neste ano na cidade.
A população deve continuar atenta à limpeza dos quintais, recolhendo as folhas e materiais em decomposição. A leishmaniose visceral é causada pelo protozoário leishmania e transmitida pela picada do inseto conhecido como mosquito palha. A doença pode causar falência de órgãos como rins e fígado, se não tratada, pode levar à morte.
Os cuidados com a dengue também devem permanecer, pois este ano já foram 224 casos positivos em Dracena. A doença é transmitida por meio da picada do mosquito Aedes aegypti, que também pode infectar os humanos com a febre de chikungunya.
Originária do Sudeste Asiático e de alguns países da costa Leste Africana, chikungunya é menos grave que a dengue e se caracteriza por febre alta e dores intensas nas articulações de mãos e pés, segundo o Ministério da Saúde. A doença só pode ser transmitida pela picada do mosquito infectado. Não há transmissão de uma pessoa para outra.
No Brasil, os três primeiros casos de chikungunya, todos importados, foram identificados este ano: dois homens que estiveram na Indonésia – um de 41 anos, do Rio de Janeiro, e outro de 55 anos, de São Paulo; e uma mulher de 25 anos, também de São Paulo, que esteve na Índia. Todos estão recuperados. Os casos foram informados à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e à Organização Mundial da Saúde (OMS).