O herpes simples é uma doença causada por vírus e atinge boa parte da população. Sua ocorrência se dá sob as formas de herpes labial e herpes genital.

Após o contágio, este vírus persiste no organismo, sendo capaz de apresentar manifestações periódicas. No verão, essas manifestações aumentam, devido a exposição solar freqüente em praias e piscinas.

O quadro pode ser evidente em períodos de stress.
Todo mundo tem em algum momento contato com o vírus do herpes simples, que pode ser transmitido através da saliva do beijo, por relação sexual, por outras secreções ou até pelas mãos de pessoas que possuem o vírus.

Ele sobrevive em uma junção nervosa do assintomático, até se manifestar em qualquer fase da vida. A maioria das pessoas é portadora do vírus e não chega a desenvolver a lesão.

HERPES LABIAL – A infecção se divide em quatro estágios: o lábio arde e coça; inicia-se um pequeno inchaço, formando bolhas frequentemente dolorosas; as bolhas rompem-se e juntam-se ocasionando ferida com secreção; neste estágio, o vírus pode ser transmitido a outras pessoas com muita facilidade; a ferida seca e sara; formam-se crostas e ocorre a cicatrização.

Estas lesões reaparecem com frequência sendo variáveis de indivíduo para individuo. O vírus pode infectar outras partes do corpo, se tocada logo após o contato com a ferida labial.

Se, por exemplo, após tocar a ferida do herpes labial, a pessoa tocar os olhos, pode provocar uma infecção grave, com a formação de úlceras na parte transparente do olho.

A TRANSMISSÃO – Durante a infecção pelo herpes labial, o beijo é um importante meio de transmissão do vírus.
Se uma pessoa infectada beija outra durante episódio de infecção, a transmissão torna-se possível. É assim que geralmente as crianças adquirem a primeira infecção pelo herpes, que é extremamente perigoso em recém nascidos.

Ao ser beijada pela mãe ou qualquer outra pessoa que apresente a infecção (principalmente no terceiro estágio), a criança pode contrair o vírus.

HERPES GENITAL – O herpes genital é outro tipo de infecção causada pelo vírus do herpes e é considerado, dentre as doenças sexualmente transmissíveis, a de mais rápido crescimento numérico.

Milhões de pessoas no Brasil têm herpes genital e, a cada ano, dezenas de milhares de homens e mulheres, a maioria entre 18 e 35 anos, pode transmitir esta infecção, trazendo muito sofrimento.

A TRANSMISSÃO – A forma inicial de transmissão é através de relação sexual com pessoa que esteja com herpes genital em atividade. As manifestações são mais graves na primeira infecção e aparecem poucos dias após a relação sexual.
Há períodos com e sem manifestações clínicas e essas são desencadeadas por algo que abaixe as defesas do organismo como o sol da praia, o stress e o período menstrual, e doenças do sistema imunológico.

É importante ressaltar, que no período de manifestação, as lesões facilitam a transmissibilidade de doenças venéreas perigosas como AIDS e Hepatite B.

HERPES GENITAL E LABIAL – Não há como prevenir o herpes genital e labial. O que podemos fazer, seria administrar, nas pessoas sabidamente infectadas, uma vacina composta de substâncias que aumentem as defesas, ensinando o organismo a combater melhor a doença, diminuindo muito a ocorrência dos sinais e sintomas como: Lesões orais, genitais, incomodo, ardência e coceira constante. A vacinação é feita mensalmente, totalizando nove doses, em média. Além disso, o uso de medicações sintomáticas e suplementos alimentares ajuda bastante no combate a essa infecção.

HERPES ZOSTER – Apesar do nome ser semelhante aos outros tipos de herpes, o vírus e a forma da doença são diferentes. Sabe-se que por algum motivo (stress, mudança hormonal, imunossupressão e etc) o vírus da catapora se reativa, levando ao aparecimento de vesículas em zonas muito dolorosas, sendo que alguns pacientes não agüentam nem o vento nessa região.

TRATAMENTO – Já o herpes zoster poderia ser prevenido, tomando a vacina contra catapora. Nas pessoas aonde o herpes zoster se manifestou, pode ser aplicada vacinas imunoestimulantes que diminuem muito a frequência e a intensidade da doença.

FONTE: Dr. Marcello Bossois, alergista e imunologista, coordenador do Projeto Brasil Sem Alergia (www.marcellobossois.cjb.net).