O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, disse que a previsão de renda não terá nenhum peso na escolha do local em que o clube disputará a partida de volta da final da Libertadores, contra o Peñarol, mas sinalizou que a decisão deve acontecer no Pacaembu. “[O peso] é zero. Estamos pouco nos lixando.
Os dividendos, com o título na mão, se multiplicam”, afirmou o cartola. “[A escolha] não é por razão econômica, mas sim técnica”.
Segundo o dirigente, a definição deveria ser anunciada até o final da tarde de ontem. Haveria uma reunião da diretoria para debater o assunto. “Quero uma decisão colegiada”, afirmou.
O Santos sofre uma pressão tanto da CBF (entidade que dirige o futebol brasileiro) como da Federação Paulista de Futebol para não atuar no Morumbi, por conta dos problemas que as duas entidades têm com o São Paulo, dono do estádio.
A Conmebol, por outro lado, quer que a partida seja disputada na arena são-paulina. “Eles querem por conta da renda, mas a o mando é do Santos e a definição é do Santos”, disse Luis Alvaro, que afirmou sua preferência pessoal pelo Pacaembu.
As duas partidas finais serão nos dias 15, em Montevidéu, e 22, em São Paulo. A Vila Belmiro não tem condições de receber essa fase da competição, por ter capacidade inferior a 40 mil pessoas, mínimo exigido pelo regulamento.
O Santos chegou às finais depois de derrubar o Cerro Porteño, com uma vitória por 1 a 0 em São Paulo e um empate em 3 a 3 em Assunção. O Penãrol disputará a taça após passar pelo Vélez Sarsfield com uma vitória por 1 a 0 e derrota por 2 a 1.
O jogo de ida será no dia 15 de junho, uma quarta-feira, às 21h50 (horário de Brasília), no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai. A volta será na quarta-feira seguinte, dia 22, no mesmo horário, mas ainda sem local definido.