Paulo Borotti, gerente administrativo da empresa CHC Serviços Médicos enviou na tarde de ontem (27), e-mail a reportagem sobre a versão do Pronto Atendimento Médico, em relação à matéria ‘Moradora de Dracena reclama de atendimento no PAM’, publicada na edição de ontem (página 18). Segue a resposta de Paulo Borotti na íntegra: “A cliente deu entrada no PAM e foi atendida pelo plantonista as 22h45min., do dia 12/5, acompanhada da sua filha Ana Cláudia, alegando que tinha sofrido queda de própria altura e reclamando de dores na cabeça e no quadril, além de estar com a pressão arterial 18 x 10.

Foi prontamente atendida, sendo solicitado raio x de crânio e bacia, sendo que o radiologista não viu nenhuma fratura, apenas, suspeitou-se que poderia haver um desnivelamento da prótese metálica que a paciente possui, além de rarefação óssea na bacia. Após a consulta, foi medicada e a cliente ficou em observação, sendo a filha orientada a procurar o ambulatório de ortopedia, por se tratar de prótese.

Novamente a cliente retornou ao PAM, no dia 14, passando por outro médico plantonista, reclamando de dores no ombro esquerdo e dificuldade de movimentação. Novamente foi realizado exame de raio x sendo que não foi constatado nenhuma fratura, apenas suspeita de luxação, sendo novamente indicado para que fosse procurado o ambulatório de ortopedia”.

Paulo Borotti ressaltou que muitos destes atendimentos poderiam ser facilmente sanados pelos postos de saúde, mas infelizmente, nem todos têm a consciência de que o PAM é destinado a urgências e emergências. Após a consulta no PAM, o ‘cliente’, segundo ele, é orientado para procurar um médico especialista na rede pública (posto de saúde ou AME), o que não ocorre.