O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), negou que tenha sofrido pressão do Palácio do Planalto para colocar em votação a regulamentação da Emenda 29, que garante recursos para a saúde.

“A presidenta Dilma Rousseff nunca me cobrou nada sobre esse tema. Nunca cobrou, em nenhum momento, posicionamento sobre a área da saúde”, disse. “Se ela falou alguma coisa sobre isso em algum lugar, não foi comigo”, completou.

Marco Maia garantiu que a votação está mantida para o dia 28. A Câmara deverá votar o texto sem a definição de onde virão os recursos. Uma das sugestões é a tributação de dividendos de empresas. O aumento de impostos, no entanto, está descartado pelo presidente da Câmara.

“Não vejo clima nenhum dentro da Câmara e do Congresso para a criação de novos impostos este ano. Se até o dia 28 não tivermos uma solução, vamos continuar debatendo o assunto”, disse.

A Câmara vai se reunir em comissão geral na próxima terça-feira (20) para debater o assunto. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é um dos convidados.