Após matéria publicada na edição de ontem, 26, quando o Jornal Regional abordou o número de casos de leishmaniose na cidade, a família do morador dracenense que faleceu vítima da doença no início deste mês, se mostrou indignada devido à Secretaria Municipal de Saúde não ter reconhecido a causa da morte do paciente.
A reportagem do JR teve acesso à certidão de óbito e ao laudo de imunomicroscopia, documentos que comprovam a positividade para leishmaniose, porém a Diretoria de Comunicação da Prefeitura havia informado que neste ano não foi registrado nenhum caso de morte devido à doença.
Em conversa com o secretário de Saúde, Antônio Nelson Bortolatto, na manhã de ontem, 26, ele informou que a morte do paciente não foi notificada à Secretaria de Saúde “por que o morador contraiu a doença às margens de um rio, em outro município, e fez os tratamentos médicos inicialmente no Hospital Regional”. Quando a reportagem citou que tinha provas documentais de exames do paciente que comprovavam a doença, em seguida, o secretário Bortolatto alegou que a Secretaria havia sido comunicada sobre a morte do paciente, porém não soube dizer por que a informação comprovando realmente a morte do morador por leishmaniose não foi informada à imprensa pelo setor de comunicação da Prefeitura.