Apesar de não haver registros recentes de raivas em animais em Dracena e região, a maioria dos municípios não tem como se precaver neste ano de eventuais contágios da doença, por falta da vacina pelo Ministério da Saúde.
Em Dracena, como na maioria dos municípios do Estado, a campanha que estava programada para o começo de novembro, foi suspensa por falta de vacinas. A situação se agrava ainda mais, porque também não há mais repasse pelo Ministério da Saúde, do soro antirrábico (SAR).
Situação que persiste desde o começo do ano. Nessa quarta-feira, 28, em contato com a Vigilância Epidemiológica do município, a reportagem obteve a informação de que a situação continua a mesma.
Caso alguém sofrer alguma mordida de um cão, gato ou outro animal silvestre com suspeita da doença deve procurar imediatamente o centro de saúde local para registrar o acidente, mas para ter acesso ao soro, agora se tornou obrigatório seguir um procedimento do Ministério da Saúde.
Ocorrendo a necessidade de aplicação do soro antirrábico, a regional da Secretaria da Saúde terá que providenciá-lo, solicitando o medicamento aos órgãos estaduais de Saúde.
ÚLTIMO CASO – O último caso da raiva humana no estado de São Paulo ocorreu em Dracena, com a morte de uma dona de casa de 52 anos, em julho de 2001. A doença foi constatada após exame laboratorial realizado pela Secretaria Estadual da Saúde. Familiares relataram aos técnicos de saúde na época, que a vítima tinha uma gata e vizinhos a viram brigar com um morcego um mês antes de atacar a dona. Antes, desde 1997 não havia ocorrência de raiva humana no estado de São Paulo.