Nos próximos dias 14 a 18, será realizado novo mutirão de limpeza contra a dengue. Será o sexto mutirão deste ano, quando o normal em anos anteriores eram quatro.
As chuvas intensas dos últimos dias formaram bolsões de água e da mesma forma, acumulou água parada em recipientes nos quintais das casas e terrenos urbanos que se tornam criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Segundo a Vigilância Epidemiológica dos municípios, muitos focos de larvas do Aedes estão sendo encontrados em residências e terrenos baldios, pela equipe de agentes que percorrem casas e demais imóveis na cidade.
A cidade passou por uma epidemia da doença neste ano, com mais de mil casos registrados. No mês de novembro, foram comprovados dois casos da doença, um autóctone (adquirido no município) e um importado (contraído fora da cidade) e no último final de semana, mais um caso positivo foi constatado no Jardim Brasilândia.
“A Vigilância já realizou nebulização nas casas e quarteirões próximos onde foi constatado o caso positivo da doença”, informa a subchefe de Informação, Educação e Comunicação da Vigilância, Aline Andrade.
MUTIRÃO – Aline acrescenta que nos próximos dias 14 a 18, será realizado na cidade, novo mutirão de limpeza contra a dengue. “O ano está sendo fechado com seis mutirões, sendo que o normal nos anos anteriores eram realizados quatro”, explica.
A subchefe de Informação enfatiza ainda que os moradores devem permitir a entrada dos agentes de saúde nas residências para verificar se há focos do Aedes. “Cerca de 80% das larvas encontradas são nas residências”, alerta Aline.
Além das recomendações aos moradores de não deixarem recipientes com água parada abertos, desde caixas que servem de reservatórios até pequenos objetos que à primeira vista podem não representar perigo, mas que se tornam ideais para procriação do mosquito. “É importante salientar que além da dengue, o Aedes transmite também outras doenças perigosas, a febre chikungunya e a zika”, diz.