A Vigilância Epidemiológica (VE) de Dracena começou na última sexta-feira, 15, a realizar as pesquisas nas residências para levantamento do índice de infestação larvária do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O levantamento, que ocorrerá até o final deste mês, tem como objetivo verificar se há riscos de surto ou epidemia da doença na cidade.
Segundo informações de Aline Andrade, subchefe de Informação, Educação e Comunicação da VE, as pesquisas de campo serão feitas em 1.200 residências definidas por sorteio. Até então já foram visitadas casas do bairro São Francisco, Santa Clara, Vila Barros, Jardim Brasil, Virgílio Fioravante, Village, Jussara, Tonico André, Centro, Palmeiras e Metrópole. Todos os agentes estão envolvidos nesta pesquisa.
O resultado do levantamento está previsto para ser divulgado no início de fevereiro e irá mostrar a situação do mosquito no município, seguindo uma tabela.
Abaixo do índice 1, a cidade é considerada de baixo risco de dengue, de 1 a 3,9, o estado é de alerta e acima de 3,9 a condição é de alto risco de surto ou epidemia da doença.
Na última pesquisa, realizada em outubro, o índice de infestação foi 0,6.
O procedimento é feito três vezes ao ano, em janeiro, julho e outubro. Aline pontua que a pesquisa também será importante para verificar os recipientes onde são detectados o maior número de larvas do Aedes para começar o trabalho de conscientização junto aos moradores para eliminar esses objetos que concentram água parada, onde o mosquito se reproduz.
Agora mais do que nunca é importantíssimo à conscientização sobre o mosquito, porque além dos quatro tipos dengue, ele ainda transmite a febre amarela, a chikungunya e zika vírus.
POSITIVO – Desde o início do ano a Vigilância Epidemiológica registrou dois casos positivos de dengue em Dracena. Trata-se de dengue autóctone (adquirida na cidade) e os pacientes são moradores do bairro São Francisco e jardim América.
Apesar de todo o trabalho desenvolvido na cidade, pelos agentes de saúde é possível notar em vários pontos do município, o descaso. Sofás abandonados, carros velhos que já se transformaram em sucatas, lixo doméstico de todo tipo, entre eles, que deveriam ser colocados para a coleta seletiva, acumulam água. Ontem, 19, a reportagem flagrou a cena na rua Assis Chateaubriand, saída para Jaciporã.