A falta de repelentes contra mosquitos é sentida por proprietários do ramo farmacêutico desde o verão do ano passado. Agora além da preocupação com os quatro tipos de dengue e febre amarela, no final do ano que passou a situação só agravou ainda mais com a notícia de que o Aedes aegypti também transmite a febre chikungunya e o zika vírus. Então haja repelente para suprir tanta demanda.
Na cidade, a reportagem constatou que existe proprietário de farmácia que tentou adquirir o repelente com o princípio ativo Icaridina diretamente do laboratório que o produz, mas sem sucesso. Segundo ele, o laboratório está com toda a produção comprometida.
Em várias farmácias locais se você procurar por repelente com este princípio provavelmente poderá encontrar apenas um vidro, que restou da última compra feita pelo estabelecimento, novas remessas sem sucesso de chegar.
O valor do repelente à base de Icaridina também aumentou. No ano passado pode ser encontrado por até R$ 45, mas neste ano, o custo é de R$ 60. Estamos citando este princípio especialmente porque o tempo de durabilidade após aplicado no corpo é de 10 horas, em relação aos demais tipos de repelentes com outros princípios, como o IR3535, cujo tempo de ação é de 4h e o DEET – com ação entre 6h-8h (com concentração de 20%).
O presidente da Associação dos Proprietários de Farmácias e Drogarias de Dracena (APFDD), Danilo do Val Lapenta chama a atenção dos pais para qual o tipo de repelente utilizar. “A Anvisa aprova os três princípios ativos de repelentes, o que os diferencia é o tempo de ação”.
O importante é se prevenir utilizando algum repelente e não deixar água parada.