A Vigilância Epidemiológica de Dracena realizou entre os dias 14 a 29 de janeiro, as pesquisas nas residências para levantamento do índice de infestação larvária do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
De acordo com informações de Aline Andrade, subchefe de Informação, Educação e Comunicação da VE, esta avaliação consistiu em visitar 1.203 domicílios sorteados da cidade para verificar o índice de infestação da larva do mosquito. Foram pesquisados todos os recipientes e as larvas coletadas.
O índice de janeiro está dentro do preconizado pelo Ministério da Saúde (IP menor que 1). Dracena registrou IP de 0,6, isto significa que, dos 1.203 imóveis visitados foi encontrado larva em sete deles.
Abaixo do índice 1, a cidade é considerada de baixo risco de dengue, de 1 a 3,9, o estado é de alerta e acima de 3,9 a condição é de alto risco de surto ou epidemia da doença.
Aline pontua que no ano passado, no mesmo período, não ocorreu a pesquisa em Dracena, pois o município enfrentava uma epidemia de dengue. Já no mês de julho, quando ocorreu a pesquisa, o índice foi de 0,1 e em outubro, o índice de infestação foi 0,6.
A VE alerta que, mesmo com este índice favorável, a população deve ficar atenta, pois, com o período de chuvas e calor intenso é necessário muito cuidado com os recipientes que possam acumular água.
O município de Dracena possui aproximadamente 20 imóveis, entre residências e comércio.
O procedimento é feito três vezes ao ano, em janeiro, julho e outubro. A pesquisa também é muito importante para verificar os recipientes onde são detectados o maior número de larvas do Aedes para começar o trabalho de conscientização junto aos moradores para eliminar esses objetos que concentram água parada, onde o mosquito se reproduz.
Agora mais do que nunca é importantíssimo à conscientização sobre o mosquito, porque além dos quatro tipos dengue, ele ainda transmite a febre amarela, a chikungunya e o zika vírus.