O forte calor de quase 40°C dos últimos dias e a queda da umidade relativa do ar trazem desconforto a muita gente, principalmente aqueles que sofrem com doenças respiratórias, crianças e idosos. A reclamação principal são com as alergias, dificuldades respiratórias e ressecamento de boca, olhos, narinas e pele.
Grande parte desse público acaba procurando pelos serviços do Pronto Atendimento Municipal (PAM), da cidade, sobrecarregando a unidade que tem por principal objetivo o atendimento aos casos de urgência e emergência.
O diretor da unidade, Luis Otávio Usiffati Vicentini, informou ontem, 25, à tarde, que no mês que passou foram aproximadamente seis mil atendimentos feitos no geral. Porém, o número poderia ser menor, caso muitos dos pacientes atendidos tivessem procurado os postinhos que há em vários bairros de Dracena. É um problema antigo que persiste.
Neste mês, até o dia 18, Vicentini informou que o PAM já atendeu cerca de três mil pessoas. Ele acredita que abril deverá ultrapassar o número de atendimentos em relação a março. Um dos motivos para isso é com relação às doenças intensificadas devido à estiagem e ainda a preocupação com a temida gripe H1N1.
Vicentini alertou que é importante ficar atendo sim com a gripe, porém em casos que se observa que os sintomas são apenas tosse fraca e estado febril, evitar ir ao PAM onde há aglomeração de pessoas. “Em problemas mais extremos cuja febre for acima de 38 graus, dificuldade em respirar e tosse intensa, recomenda-se a procura por atendimento médico com mais urgência”.
