Os exames laboratoriais do Instituto Pasteur (IP), de São Paulo, para detectar eventual contaminação do vírus da raiva em seis morcegos não hematófagos encontrados em Dracena não haviam sido concluídos até a última segunda-feira, 13, de manhã. 

O chefe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Dracena, médico veterinário, Caio César Rampin,  explica que o encaminhamento das  amostras dos morcegos para análises foram enviadas pelo CCZ com urgência ao CCZ.

No dia 7 de novembro, foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde,o resultado positivo pelo Pasteur, de um morcego não hematófogo encontrado na cidade, com o vírus da raiva.

O chefe do CCZ informa que existe uma demanda muito grande de exames de todo o estado de São Paulo, realizados pelo IP, em São Paulo, por isso não há uma previsão de quando os resultados dos casos dos morcegos em Dracena ficarão prontos.

Rampin explica que os morcegos estão em todas as partes da cidademas os que estão nas árvores que são seus habitats não podem ser removidos e os  que caem no chão são recolhidos e as amostras enviadas para o IP. “Mas não tem como dizer que são casos suspeitos, o envio para exames no Instituto Pasteur, são verificações de rotina”, pondera.

Ele ressalta também que não tem nenhuma relação dos morcegos que caem estarem doentes ou contaminados. “Eles caem por vários motivos,como a  chuva ea força dos ventos”, enfatiza o veterinário. Por mês são recolhidos do chão pelo CCZ de um a dois morcegos.

IP-Conforme define o Instituto Pasteur, a raiva é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus, que compromete o Sistema Nervoso Central (SNC). É uma encefalite.

 

Pode acometer todas as espécies de mamíferos, incluindo o homem, sendo seu prognóstico fatal em praticamente todos os casos.
É uma zoonose (antropozoonose) que tem como hospedeiro, reservatório e transmissor, o animal que, dependendo da situação, transmite a doença aos humanos através da mordedura, arranhadura ou lambedura.