Colocar implante de silicone, além de estar na moda, também serve para melhorar a auto estima de muitas mulheres que amargam o descontentamento de ter seios caídos ou pequenos demais.
A chamada cirurgia de implante mamário consiste na colocação de uma prótese de silicone na região da glândula mamária, com objetivo de se corrigir alterações estéticas ou melhorar os aspectos dos seios. Estimas-se que o implante mamário representa 21% de todos os procedimentos de natureza estética realizados nos últimos dois anos no Brasil.
A maior procura pela plástica nos seios pelas mulheres foi acompanhada pelo aprimoramento da técnica e a evolução tecnológica das próteses. Segundo médicos especialistas neste assunto, atualmente, existem várias próteses novas no mercado e que diferem das antigas quanto ao formato e a constituição. Para se ter uma idéia geral da evolução nos últimos 50 anos, podemos dizer que existem cinco gerações distintas de próteses mamárias. Hoje, as pacientes contam com as próteses da 5ª geração, mais seguras e que fornecem resultados mais duradouros e naturais.
Vale a pena entender como evoluiu este tipo de prótese.
Na década de 60, as primeiras próteses utilizadas para aumento de mama eram feitas de silicone líquido e material sintético (Dacron) e todas eram redondas e eram muito duras. Nos anos 70 e 80, passou-se a utilizar a de silicone mais fino, as próteses eram mais macias e também mudaram do formato redondo para o formato de gota.
Internamente ainda eram de silicone líquido e apareceram as primeiras complicações já depois de oito a dez anos de uso, as próteses se rompiam por isso a FDA – Food and Drug Administration – proibiu o seu uso.
Na década de 90, a cápsula da prótese passou a apresentar mais camadas e o silicone interno com consistência gelatinosa, diminuindo os riscos de rompimento; mudaram também os formatos que ficaram mais anatômicos.
Do início do ano 2000 em diante, as cápsulas ganharam mais resistência e o silicone interno ficou mais consistente e macio e já era possível escolher próteses de acordo com cada necessidade, levando em conta o tipo de pele, largura do tórax, entre outras características individuais, proporcionando um resultado cada vez mais natural.
A partir de 2005, foram realizadas significativas mudanças na camada externa das próteses associadas com o desenvolvimento de um silicone coesivo mais macio. Entre as duas maiores marcas estão a McGhan (Allergan), que desenvolveu a camada chamada de BIOCELL, e a Mentor (Ethicon), que desenvolveu a camada chamada de SILTEX. A camada BIOCELL é um tipo especial de revestimento texturizado já usado nas outras gerações, mas que funciona como um “velcro”, promovendo maior aderência da prótese nos tecidos internos (glândula, gordura e músculo) e, desta forma, evitando o deslocamento da prótese e inibindo o fenômeno de contratura capsular (endurecimento). Além disto, nesta última geração existe uma camada intermediária no revestimento da prótese que evita vazamentos. Por isso, as gerações atuais são as mais modernas e seguras que existem, porque a superfície é texturizada e com BIOCELL (maior aderência, menor deslocamento e menor contratura), há o INTRASHIEL (não deixa vazar) e o silicone é coesivo (não escorre), além de uma infinidade de modelos e tamanhos para uma abordagem individualizada.
Você pretende dar uma repaginada em seu visual? Procure um especialista neste tipo de cirurgia e seja feliz!!!