Para amenizar os dias de calor, crianças, jovens e adultos procuram meios de se refrescar e com as férias escolares se aproximando, cuidados devem ser redobrados, em relação a piscinas; córregos; rios e mar.

Entrar em água desconhecida pode ser perigoso. O afogamento pode acontecer quando o banhista menos esperar, devido à correnteza, buracos fundos no solo ou ao deslizamento de pedras.

Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 1,1 mil crianças e adolescentes morreram em 2010 vítimas de afogamentos. Essa é a segunda causa de morte infantil por acidente.

Um dos casos de morte noticiado por afogamento mais recente é o do garotinho de três anos que morreu afogado na aula particular de natação, em Moema, bairro nobre da zona sul de São Paulo. A notícia comoveu todo o País. Quatorze crianças participavam da aula, quando Bernardo Giacomini Gonçalves se afogou. Uma professora e uma instrutora foram indiciadas sob a suspeita de homicídio culposo (sem intenção de matar).

No domingo (2), um novo caso de afogamento da microrregião de Dracena chocou os moradores de Santa Mercedes. João Vitor Rodrigues Cabral, de 13 anos morreu afogado numa lagoa localizada em uma propriedade rural na cidade. O estudante estava acompanhado de amigos que relataram que João Vitor chegou a passar mal enquanto nadava, afundando logo em seguida.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Dracena, foram registradas quatro ocorrências de mortes por afogamento em 2011, mesmo número deste ano.

ORIENTAÇÃO – O tenente Maxwel Isidoro da Silva, responsável pelo Corpo de Bombeiros local faz recomendação aos banhistas quando for entrar na água, independente da idade.
Segundo ele, não se deve entrar na água se tiver ingerido bebidas alcoólicas; se estiver pilotando uma embarcação ou jet-ski, respeite a área de banhistas; conduza a embarcação a pelo menos 200 metros de distância de qualquer balneário; não entre na água depois de fazer refeições.

Na água, não faça brincadeiras perigosas ou que coloque em risco você e seus amigos; se visualizar uma pessoa se afogando, não tente retirá-la da água, mesmo que você saiba nadar. Procure jogar algum objeto para que a pessoa possa se agarrar, como isopor, bola, cordas, galhos e bóias.

Na embarcação, cuidado com as cordas da poita e do cevador, se for deslocar-se, retire as cordas da água. Quando estiver passeando ou pescando em uma embarcação, vá para margem do rio caso comece a ventar com muita força ou se perceber que o tempo está mudando para chuva.

Na embarcação, utilize o colete salva-vidas, mesmo que saiba nadar. O colete salva-vidas não deixa o seu corpo afundar caso caia na água e facilita o salvamento, evitando assim o afogamento.

 

Para quem tem piscina em casa ou frequenta clubes, a orientação é colocar uma cerca com pelo menos um metro de altura para evitar que a criança pequena entre na água sem a supervisão de um adulto.

Lonas não são recomendadas para fechar as piscinas. As crianças, principalmente as menores, podem entrar na água por pequenas aberturas e ninguém percebe o que está acontecendo.