Dados divulgados hoje pelo Ministério da Fazenda indicam que as despesas com pessoal ativo e inativo do governo federal tiveram uma leve queda percentual entre 2002 e 2009. Em 2002 consumiam 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e em 2010 passaram a demandar 4,7%.
Segundo informações publicadas no documento Economia Brasileira em Perspectiva do Ministério da Fazenda, a combinação de mais crescimento da economia, com a formalização do mercado de trabalho e disciplina fiscal em todos os níveis de governo, com a observância da Lei de Responsabilidade Fiscal, garantiram a melhoria nas finanças públicas.
No período houve crescimento nas receitas totais do governo, que passaram de 21,7% para 23,8% do PIB. As despesas totais também passaram de 15,7% para 18,5%, com o aumento de benefícios do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) subindo de 6% para 7,2% de 2002 para 2010.
Nos cálculos dos técnicos da Fazenda que elaboraram o documento, as despesas com pessoal vêm sendo mantidas à média de 4,52% ao ano desde 1995 e mesmo com o número de servidores e o reajuste de salários no setor, as despesas com pessoal se mantêm abaixo de 5% do PIB, podendo chegar este ano a 4,66% e 4,67% em 2011.