Com o objetivo de minimizar o uso pela oposição dos casos de violações de dados fiscais na campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que as investigações nos âmbitos da Receita Federal e da Polícia Federal ocorram com “a maior autonomia e prioridade”, disse o ministro de Relações Institucionais.

Alexandre Padilha defendeu nesta segunda-feira que o governo é a parte mais interessada nas apurações.

“Ele (presidente Lula) considera que isso não pode de forma alguma ficar aberto para ser utilizado pela oposição ao presidente Lula para o palanque eleitoral”, disse Padilha a jornalistas após reunião de coordenação política entre Lula e ministros.

“O presidente não teme em nada o processo de apuração sobre isso. O que ele quer é que essa apuração vá do começo ao fim”, completou Padilha.

Segundo o ministro, a corregedoria geral da Receita Federal dará novos esclarecimentos ainda nesta segunda-feira sobre o caso.

Questionado sobre declarações do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, de que estaria no DNA do PT a violação de dados, Padilha ironizou as acusações do tucano.

“O PT tem 30 anos de idade, todo mundo sabe qual é o DNA do PT”, disse Padilha.