Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina estão reunidos no Palácio do Planalto com o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho. Eles devem ouvir a resposta do governo às reivindicações feitas nesta semana durante mobilizações em Brasília.
De manhã, os trabalhadores rurais voltaram a se concentrar em frente ao edifício sede do Ministério da Fazenda. Com isso, a segurança foi reforçada no local, com policiais militares, e orientada a só permitir a entrada dos funcionários pelo prédio anexo.
Entre as reivindicações apresentadas, estão uma solução para as dívidas dos assentamentos e de pequenos agricultores, que somam hoje R$ 30 bilhões segundo cálculos do MST, e o assentamento de cerca de 60 mil famílias acampadas.
Terça-feira (23), depois de quase sete horas de ocupação, os manifestantes liberaram o acesso ao Ministério da Fazenda. Eles tinham ocupado o saguão de entrada do prédio principal. Para os trabalhadores, a ação foi a forma encontrada para pedir rapidez na execução da reforma agrária. Não houve, conforme a administração do edifício sede do ministério, danos ao patrimônio público.
O números de manifestantes, segundo cálculos dos organizadores, chega a 2,8 mil. A Polícia Militar do Distrito Federal calcula em 1,2 mil.