O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o mês de agosto em 0,40%, acima da taxa de 0,31% da apuração anterior. No acumulado do ano, a alta chega a 4,17% e, no período de 12 meses, a 7,10%.
A taxa do fechamento de agosto indicou um avanço gradativo ao longo deste período. A principal pressão para o resultado veio dos alimentos, cujos preços aumentaram em média 0,80% ante 0,55%. As maiores correções ocorreram nos segmentos das frutas (de 5,70% para 7,47%) e de carnes bovinas (1,20% para 1,67%).
Também subiram os preços nos grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,36% para 0,46%), educação, leitura e recreação (de 0,12% para 0,19%) e transportes (de 0,08% para 0,11%). Em vestuário, houve queda de 0,33%, menos intensa do que na apuração passada (0,63%).
Já em habitação, a taxa foi a mesma do último levantamento (0,38%). Neste caso, dois fatores contribuíram para o resultado: o reajuste da conta de água e esgoto residencial, de 0,56% para 0,80%, foi, de certa forma, compensado pela perda de velocidade na alta dos serviços de empregados domésticos (de 0,77% para 0,63%).
No grupo despesas pessoais, a taxa caiu, passando de 0,04% para – 0,04%, com destaque para a ração animal (de -1,06% para – 2,02%).
Os cinco itens que mais pressionaram o índice foram: limão (de 84,43% para 104,85%), aluguel residencial (de 0,76% para 0,72%), leite do tipo longa vida (de 2,22% para 2,66%), mamão da Amazônia (de 8,42% para 11,30) e açúcar refinado (de 3,86% para 4,65%).
Ficaram mais baratos no período a batata-inglesa (de -23,28% para -21,39%), o alho (de -6,83% para -10,38%), a cebola (de -8,51% para -10,01%), a pescada-branca (de -10,39% para -11,93%) e a sardinha fresca ( de -5,34% para -10,49%).