Criadores de bovinos e bubalinos do estado de São Paulo devem vacinar, a partir de hoje (1º), o rebanho contra a febre aftosa. Esta é a segunda etapa da campanha que será concluída no dia 30 deste mês. O médico veterinário Marcelo Kenji Yoshida, do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Dracena, informou que todo o rebanho deve ser imunizado, de mamando a caducando.

Na área do EDA, que compreende 16 municípios de Panorama a Adamantina, o rebanho é da ordem de 300 mil animais. O pecuarista é responsável pela compra das vacinas e deve comprovar, até 7 de dezembro, a vacinação de todos os bovinos e bubalinos da propriedade, relatando também os demais animais dos rebanhos equinos, suínos, ovinos e caprinos.

A comunicação ao EDA deverá ser feita pelo criador mediante apresentação da nota fiscal de aquisição das vacinas, bem como da declaração do rebanho bovino e bubalino por faixa etária e sexo.

As penalidades para os que não vacinarem serão de cinco Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps) o equivalente a R$ 87,25, e três (R$ 52,35) para os que deixarem de comunicar, sempre por cabeça.

Yoshida informou que com o foco de febre aftosa identificado no Paraguai este ano, as equipes têm maior atenção voltada às propriedades da região que recebem animais vindos do Mato Grosso do Sul, fronteira com aquele país.

“É importante que os criadores protejam seus rebanhos, evitando que a doença entre no Estado. O maior prejuízo é para economia. Por exemplo, se o vírus aparecesse em Dracena, seria necessário abater os animais num raio de cinco quilômetros, prejudicando tanto os pequenos como os grandes produtores”, observou o médico veterinário. 

O estado de São Paulo é reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como livre da febre aftosa com vacinação e não registra casos da doença há 15 anos.