A reforma das enfermarias e do almoxarifado do Hospital Universitário Pedro Ernesto, danificados pelo incêndio do último dia 4, deve começar dentro de 15 dias, segundo a avaliação dos engenheiros da Empresa de Obras Públicas (Emop), que vistoriaram os prédios afetados.

O resultado do laudo pericial da Defesa Civil Estadual que irá apontar as causas do incêndio e a sindicância aberta pela administração do hospital para apurar a responsabilidade devem sair em 30 dias.

Na próxima semana, o direção do hospital, ligado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), vai se reunir com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, para discutir uma nova vistoria no local e a criação de um plano de segurança em situações de emergência. O hospital estava há 12 anos sem inspeção de segurança dos bombeiros.

Uma semana após o incêndio, o hospital sofre agora com a greve dos anestesistas e de servidores administrativos, que desde dezembro do ano passado reivindicam reajuste salarial.

O hospital, referência no estado em várias especialidades, está funcionando com apenas 30% da capacidade do centro cirúrgico. Atualmente, as cirurgias caíram de 35 para 15 por dia. Pacientes com consultas marcadas previamente estão sendo atendidos, inclusive aqueles que não tiveram atendimento no dia do incêndio, mas quem tenta marcar consulta pela primeira vez não consegue, informou o hospital.

De acordo com o hospital, parte da direção da unidade está negociando com os anestesistas para que retomem suas atividades.