Em menos de meia hora, o advogado de Marcos Aparecido dos Santos, Ércio Quaresma, se envolveu em duas discussões no plenário do julgamento do ex-policial, do goleiro Bruno Fernandes e outros três acusados.
Depois de causar tumulto ao discutir com o advogado do goleiro, Rui Pimenta, Quaresma afirmou que “precisava de estrutura para trabalhar”. Ele brigou com o escrivão porque queria mais de uma extensão para seus computadores.
O escrivão revidou, dizendo que ele estava colocando palavras em sua boca. A juíza, Marixa Fabiane Lopes, encerrou a discussão, dizendo que disponibilizava uma extensão para cada réu e que a imprensa levou seu próprio equipamento.
Transmissão do júri
Depois de iniciar duas discussões em plenário antes do início do julgamento, o advogado de defesa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, pediu que o júri do goleiro Bruno fosse transmitido ao vivo. Ele alegou que jornalistas e mestres do Direito estavam presentes no salão do júri enquanto familiares dos réus foram impedidos de pesenciar o julgamento de seus “entes queridos”. Quaresma ainda disse que já havia conversado com as emissoras de televisão e seria possível.
A juíza Marixa, no entanto, alegou que as audiências serão filmada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Após o pedido, a magistrada concedeu que os advogados de defesa tenham acesso aos vídeos. Com a decisão, Quaresma voltou atrás do seu pedido.