O ministro da Secretaria dos Portos da Presidência da República, José Leônidas Cristino, reiterou hoje (21), que todas as obras previstas para os terminais brasileiros em preparação para os eventos esportivos que o país vai sediar nos próximos anos serão concluídas a tempo.

Segundo ele, o cronograma foi estabelecido com prazos confortáveis para “evitar surpresas”. “Fizemos uma previsão bem tranquila. Todas obras serão concluídas no final de 2013. Podemos ganhar ou perder dois meses, mas a estrutura que dimensionamos vamos concluir neste período”, disse ao participar na manhã desta quarta-feira da abertura da 3º Conferência de Logística Brasil-Alemanha, no Rio de Janeiro.

Segundo Cristino, no Porto do Rio, por exemplo, a expectativa é que as obras do novo píer do terminal de cruzeiros comecem até o início de 2012. O novo píer, em formato de Y, será perpendicular ao cais principal, onde atualmente os navios que chegam ao local ficam atracados. A estrutura terá capacidade para seis embarcações. Os investimentos nessas obras serão de R$ 300 milhões, informou com o ministro.

“A licitação já está disponibilizada e espero que tenhamos condição de iniciar [as obras] este ano ou no início do outro. Aqui não vai ter obra civil, o prédio já existe. É o Y com seis berços exclusivos para movimentação de passageiros”, destacou.

Ele acrescentou que a ideia é permitir a utilização dos navios ancorados para ampliar o número de leitos para os turistas durante os jogos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

Leônidas Cristino lembrou que, para os próximos quatro anos, o governo federal prevê investimentos de R$ 6 bilhões em obras e melhorias no setor.

Entre os projetos previstos está a construção de mais quatro terminais, alguns em parceria com a iniciativa privada. Um deles é o segundo porto de Manaus, que, de acordo com o ministro, está em fase de estudos preliminares. A licitação de concessão à iniciativa privada deve ser disponibilizada até fevereiro do próximo ano.

“Esses investimentos são importantes para melhorar a estrutura portuária do Brasil e prepará-lo para que possa crescer.”