A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo aprimorou as regras para aumento do salário dos professores em mais 5% por meio de qualificações adquiridas ao longo da carreira. À medida que regulamenta a evolução funcional dos servidores do quadro do magistério é resultado da atuação Educação em parceria com as entidades de classe. O trabalho em conjunto já concretizou o inédito plano de carreira e a política salarial.
Dessa forma, os educadores poderão ter evolução em oito níveis de aceleração, com intervalos, em média, de quatro anos para professores e cinco para diretores de escola e supervisores de ensino. Antes, os professores tinham a oportunidade de elevar seus salários em até cinco níveis. Para alcançar os níveis, serão considerados três fatores de aprimoramento da carreira: atualização, aperfeiçoamento ou produção profissional.
Para a atualização, os professores poderão participar de cursos de formação pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (EFAP). Para o aperfeiçoamento, valem pontos cursos de pós-graduação, mestrado, doutorado ou extensão universitária. Já a produção profissional considera a atuação dos docentes em iniciativas com foco na melhoria da prática pedagógica, gestão educacional ou de supervisão.
“Desde o início da gestão, a preocupação da Secretaria é de implementar políticas públicas visando à educação paulista de qualidade e a valorização dos profissionais tem pautado o nosso trabalho. Um dos resultados é o aumento em 45% dos salários dos servidores da rede estadual em quatro anos, 7% deles concedidos a mais de 400 mil funcionários neste mês”, afirma o secretário da Educação, Herman Voorwald.
MÉRITO – A alternativa complementa outra ação da Secretaria, que elevou de cinco para oito faixas a progressão salarial dos professores por meio da prova de valorização pelo mérito. A medida permite um aumento de 10,5% para professores, diretores de escola, assistentes de diretor, supervisores de ensino e coordenadores pedagógicos que atingirem as metas de avaliação. Nos últimos anos foram mais de 100 mil docentes.
Com as novas metas, de evolução na carreira e aprovação nas provas de valorização do mérito, um professor de Educação Básica, que leciona nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e mantém uma jornada de trabalho de 40 horas semanais e recebe salário de R$ 2.415,89 poderá alcançar até R$ 6.838,13. Os reajustes são resultado de inúmeros encontros e do diálogo aberto com a rede.
Confira abaixo a tabela para evolução salarial a que um professor pode chegar ao longo de sua carreira: