O estudante Gabriel Barreira tem 10 anos e mede 2 metros de altura. Por causa disso, o garoto tem dificuldades para encontrar uma posição confortável quando está na casa onde mora emNovo Gama, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal. Além de ser maior do que o colchão em que dorme, ele já encosta a mão no teto do imóvel.
O garoto foi diagnosticado com gigantismo aos 5 anos de idade. A doença rara é causada pela produção exagerada do hormônio do crescimento, que está associada à presença de tumores benignos no cérebro.
Mãe do menino, a dona de casa Ricardene Barreira conta que a expectativa é de que o filho fique até com 2,7 metros de altura. Ela relata que Gabriel reclama de dores constantemente. “De vez em quando tem convulsão, muita dor de cabeça, dor nas pernas”, diz.
Ricardene teme que o menino tenha problemas de convivência com outras crianças. Devido ao tamanho, Gabriel gosta de atividades a sós: “Assisto DVD e gosto de ficar fazendo outras coisas dentro de casa. Eu queria uma bike”.
Desde que o menino foi diagnosticado com a enfermidade, a família dele buscava tratamento na rede pública de saúde para coibir o crescimento. Porém, a mãe só conseguiu uma terapia para o filho no último dia 5 de agosto, quando o garoto passou por uma consulta no Hospital Universitário de Brasília. Ele será atendido no local.