A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou, em balanço semanal, que a gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1), matou 9.596 pessoas em mais de 208 países e territórios. A organização ressalta, contudo, que o saldo pode ser “significativamente” menor que os números reais, já que muitos países deixaram de contabilizar individualmente os casos.
A organização afirma ainda que, com a proximidade do inverno no hemisfério Norte, o número de casos está aumentando em partes do centro e sudeste da Europa, assim como no oeste e sul da Ásia.
O continente americano continua como o local de maior número de mortes –6.131 no total. Os Estados Unidos e Canadá, contudo, registraram uma redução no número de contágios pela quinta e terceira semanas consecutivas respectivamente.
Na Europa, ao menos 1.242 mortes foram registradas. Já na Ásia, 814 pessoas morreram pelo novo vírus. No oeste do Pacífico, este número chega a 848 e cai para 109 na África.
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus, e examinada em laboratório.
O tratamento precoce com os antivirais Tamiflu ou Relenza pode ajudar a reduzir a gravidade e a duração da infecção, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).