A polícia do Texas, nos Estados Unidos, encontrou diversas pílulas de ecstasy com a imagem do presidente democrata Barack Obama, que já havia ilustrado blotters (papéis) de ácido. A apreensão ocorreu depois de que um motorista foi revistado na fronteira do México e, junto de heroína, cocaína e maconha, foram encontradas diversas destas novas pílulas em seu carro.

O porta-voz da polícia local comentou que as pastilhas pareciam com vitaminas para crianças, e que o departamento já havia apreendido anteriormente pílulas retratando personagens como Homer Simpson e os Smurfs. O motorista de 22 anos enfrentará um processo por tráfico e possessão de drogas.

ECSTASY ATRAPALHA O SONO?

Cientistas da Johns Hopkins University School of Medicine (EUA) declararam esta semana que o ecstasty “aumenta significantemente o risco de desenvolver apneia”, após comparar padrões de sono de 71 jovens usuários de MDMA com 62 usuários de outras drogas.

A apneia é um perigoso distúrbio caracterizado pela interrupção da respiração durante o sono, além do incômo de diversas “sonecas involuntárias” durante o dia, ocasionando assim “problemas de memória, concentração, cansaço e mudança de personalidade”, explica o site WebMd.com.

O chefe da pesquisa, Dr. Una D. McCann analisou o resultado declarando: “Nós sabemos que o uso abusivo de drogas pode trazer inúmeros efeitos colaterais. E nossas descobertas apenas mostram mais uma razão para não usar ecstasy”.

CREDIBILIDADE SUSPEITA

A equipe da Johns Hopkins School continua sendo notória por produzir estudos tendenciosos pelo esforço do Dr. George Ricaurte, que em 2002 publicou um exagerado relatório dizendo que tomar ecstasy uma única vez pode causar danos cerebrais “severos”. Na época, essa análise serviu para o Congresso americano justificar o “Rave Act”, que resultou em centenas de dólares de dinheiro público gastos em anúncios públicos alertando que um só ecstasy pode destruir seu cérebro.

Um ano depois, em 2003, o Dr. Ricaute se retratou, dizendo que os macacos testados com MDMA para o relatório tomaram doses “acidentais” extras de metanfetamina. Mas o “Rave Act” seguiu sem reformulações.